Traição renovada

 
Cena do filme: O Milagre de Fátima

Com o slogan mais débil do milênio, a Revolução Francesa aconteceu, em 1789. Os religiosos foram proibidos de usar hábitos. O grande massacre das Carmelitas aconteceu nessa época, quando , em Compiègne, todas as freiras foram violentamente assassinadas pelos revolucionários. Padres e bispos estão nessa lista. Tudo porque entre o martírio e a apostasia, escolheram derramar seu sangue pelo Senhor. A festa desses bem-aventurados é celebrada pela Igreja no dia 02 de setembro e 17 de julho.
Portugal, 1911 em diante. Um governo socialista, após a derrubada da monarquia, passa a perseguir a Igreja Católica, prendendo inúmeros padres, proibindo o uso das vestes talares. O cenário é propício para as aparições de Nossa Senhora, em Fátima, alertando sobre os erros da Rússia.
Final de 1922 – Igrejas são fechadas pelo exército comunista russo e o clero (até mesmo bispos) foi preso e enviado para Moscou. Os bispos e padres que fossem a favor do Vaticano (oi?) eram presos e enviados para campos de trabalho forçado. Outros eram assassinados. Os católicos poloneses da Ucrânia foram massacrados; muitas vezes, enterrados vivos. Igrejas, hóstias e objetos religiosos eram profanados.
Década de 90 – Os “globalistas” (fundações meta-capitalistas) fazem um acordo com os comunistas da América Latina (Lula e FHC [sim, FHC é marxista - uaaauuuu] no meio). Em troca de os comunistas radicais abandonarem a revolução armada explícita e promoverem aborto e educação sexual precoce, os “globalistas” oferecem meios e financiamento para que os comunistas assumam o poder em seus países.
No Brasil, em 1989, o PARTIDO DOS TRABALHADORES assume a administração da cidade de São Paulo através da prefeita Luiza Erundina. Ela cria o primeiro serviço brasileiro de aborto em caso de estupro. O local? O Hospital do Jabaquara, na zona Sul da cidade. A criação desse serviço é o que fundamenta o projeto que pretende legalizar plenamente o assassinato de bebês no país.
Logo assume FHC, trazendo a agenda acordada. Com ele, as ongs financiadas por essas fundações passam a ter voz mais forte dentro do Congresso, inclusive uma sala como se fossem parlamentares.  Ainda em seu governo, há uma tentativa cretina de legalização do aborto, com o então ministro da saúde, José Serra.  Pela intervenção da Igreja, na pessoa de Dom Lucas Moreira Neves, de saudosa memória, todos os padres do Brasil inteiro aconselharam seus fiéis a pressionarem seus parlamentares. O povo brasileiro é contra o aborto. A Igreja é a favor da vida!
Assume, então, o sr. Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2005, seu governo reconhece o aborto como um direito humano (sim, isso mesmo!) no Comitê CEDAW da ONU, e apresenta um substitutivo ao projeto de lei 1135/91, que intenta tornar o aborto completamente livre, por qualquer motivo, no período dos nove meses da gravidez. Desde então, seu governo não mede esforços para a aprovação de leis contra a vida e contra a família.
Ao longo da história (muito bem estudada, by the way), a Igreja tem sido vilipendiada, perseguida pelo comunismo. Já não temos mais a luta armada, mas uma luta que se instalou na tomada da cultura e de nossa fé. Se antes e para Marx, a religião era o ópio do povo, a partir da década de 60 a mesma religião passou a ser o ingresso dos marxistas para o desmantelamento da Igreja.
É sonho deles, inclusive na voz de Frances Kissling (abortista que se denomina católica pelo direito de decidir), destruir a moral católica, porque sabem que tal moral é a mais completa e firme que existe. Uma vez que esteja destruída, estaria o caminho livre para a implantação de qualquer “falsa” moral.
Seguindo esse direcionamento, os seminários passaram a receber invasões silenciosas de progressistas e corruptores da fé. Não fica difícil imaginar como a Teologia da Libertação achou campo vastíssimo para seu trabalho, e foi, de maneira sorrateira, inserindo o marxismo naquilo que nos era mais caro: a fé!
E até hoje, infiltrados ou não, os marxistas tentam implantar a cultura da morte no Brasil e no mundo. Aqui, seus agentes mais ferrenhos, são os partidos comprometidos com as fundações (PT, Psol, Pc do B, Rede, PSDB) e as ongs (Cfemea, CEMINA, CEPIA, CAMTRA, CDD etc.) financiadas por elas.
A agenda das fundações está caminhando a passos largos e com amplo trabalho do PARTIDO DOS TRABALHADORES. O partido tem a natureza marxista e cumpre aquilo que foi formado para fazer. Se ele iludiu as pessoas com uma possibilidade de sair da pobreza, não fez nada além do que é natural. O comunismo trabalha pela luta de classes, desacredita na verdade e num mundo sobrenatural. A ideologia nos quer pela metade e só funciona pela metade! No comunismo, o homem vale pelo que produz e porque produz. A práxis revolucionária é quem dita as regras do ser.
A Igreja, meus caros, sabe que o homem tem corpo e alma, e esta alma sozinha vale mais que o planeta inteiro!
E ainda assim, diante desse massacre constante que a Igreja vive diante da ideologia marxista, algumas pessoas teimam em dizer que são os dois. Evidentemente, não é problema de ninguém se você é comunista (desde que não comece a por em prática seus projetos ideológicos [ Rá! Rs]), mas não é honesto, conhecendo toda a historia, dizer-se católico e comunista.
Muitos padres, freiras e fiéis derramaram seu sangue para lutar contra essa ideologia nefasta e proteger a Igreja! Muitas famílias esconderam padres para que pudessem ter, mesmo que escondida, a Santa Missa e a Sagrada Eucaristia. Muitas mães (a mãe de Dom Schneider, por exemplo) enfrentaram diversos perigos, guardando as Sagradas Espécies , e se escondendo dos comunistas! Muita gente deu a vida para que fôssemos livres verdadeiramente. Chineses são mortos por sua fé! Tudo para você me dizer que é católico e comunista?
Toda essa investida do marxismo contra a vida e a família é maior que toda a corrupção que tem sido descoberta! Certamente, a corrupção é um mal, mas é um mal consequente da falta de virtude dos homens; dos homens que se acovardaram, que desistiram do bem, que desconhecem a Deus.  Eles devem e pagarão por isso.
 “Meus irmãos, esses senhores entram na nossa Igreja, pisam em cima daquilo que nós mais amamos, destroem o nosso credo, estupram a nossa liturgia, acabam com a disciplina eclesiástica, vilipendiam o sacerdócio católico e nós temos que respeitar esse tipo de loucura? Ora, eu posso até respeitar você, mas o que você está fazendo eu odeio de todo o meu coração e irei lutar e falar mal do que você está fazendo. Saiba disso: irei dar a minha vida, porque é necessário. Seu eu amo a minha família, eu irei lutar com o meu agressor que entra na minha casa para destruir aquilo que eu mais amo”...[1].

O pior é ver que eles investem contra a fé que você diz professar, e ao invés de lutar pela verdade,  você os defende! Isto é trair a Igreja de Cristo! Isto é trair seu Corpo místico! É rir do Cristo Crucificado, é dar as costas para o sangue dos mártires!
Se isto não é traição, meu bem, precisamos libertar Judas Iscariotes de todo e qualquer "estigma" do passado. 



Referências:
Antonio Paim. O Socialismo brasileiro (1979-1999). Coleção Pensamentos Social-Democratas.
Gertrud von le Fort. A última ao cadafalso. Quadrante, São Paulo.
Michael S. Rose. Adeus, homens de Deus. Como corromperam a Igreja Católica dos EUA. Ecclesiae, Campinas.
Robert Royal. The Catholic Martyrs of the Twentieth Century: a Comprehensive Global History, 2000.
Entrevista com Frances Kissling. História das Católicas pelo direito de dicidir. Washington, D.C., Setembro de 2002.
http://www.smith.edu/libraries/libs/ssc/prh/transcripts/kissling-trans.html






[1] Palestra de Padre Paulo Ricardo – O fascismo e Marxismo Cultural. [https://padrepauloricardo.org/aulas/o-fascismo-e-marxismo-cultural] 

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